quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PALMADA É EDUCAÇÃO? ECA LEI 8069/90 - COMPLEMENTAR 2654/2003

È fato essa lei tem atraído muita polemica, percebemos que cada vez mais os pais e educadores estão meio perdidos com relação a educação de suas crianças com o mundo globalizado é o política ainda tupiniquim de nosso Brasil, isso é onde os caciques que mandam pelo poder econômico ou do crime seja ele do colarinho branco ou organizado nas favelas.
- Penso que o verdadeiro foco esta sendo desviado, o direito cidadão. Essa discussão me deixa um tanto alarmada é preocupada e uma pergunta vem-me, que cidadãos estamos formando? Se os pais responsáveis tomassem ao pé da letra o que diz O ECA no art. 22 "Aos pais cabe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais."
- Olha só os pais são os responsáveis integralmente pelos seus filhos, também no que diz respeito fazer cumprir a lei...
Como dar sustento aos filhos com um salário mínimo? Como guardar e educar?... Sem creche sem escola segura com educação de qualidade, onde pais possam deixar seus filhos tranquilamente e ir trabalhar.
Essa sim e a pior violência e o principio básico de todas outras a agressão o abandono e o fim de uma família.
Essa sim deve ser nossa grande preocupação... E também dos políticos que tem hoje mais de 900 emendas e projetos leis apresentados por diversos segmentos da sociedade para agregarem ao ECA.
- É TÃO SIMPLES RESOLVER O PROBLEMA!... CRIANÇAS É ADOLESCENTES PRECISAM DE ALIMENTAÇÃO, CARINHO RESPEITO, EDUCAÇÃO, SAÚDE E LAZER PARA CRESCER FORTE E SAUDÁVEL FÍSICA E MENTALMENTE... SOBRE O OLHAR DOS PAIS...

Veja o texto Original da lei que é um complemento do ECA (ANO 2003)

Projeto de lei nº 2654/2003 DA DEP. MARIA DO ROSÁRIO

QUE ACRESCENTA O TEXTO AO ECA LEI 8069 DE 13/07/1990

PL 2654/2003 - Ministério Público - RS - Infância e Juventude

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

SUPERAÇÃO E EXEMPLO DE VIDA

HELEN KELLER

A vida do Helen Adams Keller a história de uma criança que aos dezoito meses de idade ficou cega e surda e de sua luta árdua e vitoriosa para se integrar na sociedade, tornando-se além de celebre escritora, filosofa e conferencista, uma personagem famosa pelo trabalho incessante que desenvolveu para o bem estar das pessoas portadoras de deficiências.

Helen Keller perdeu subitamente a visão e a audição devido a uma doença que foi diagnosticada naquela época, como febre cerebral, sondo provável que tenha sido escarlatina. Passou Os primeiros anos de sua infância sem orientação adequada que lhe permitisse desenvolver-se aprendendo sobre o mundo ao seu redor.

Alguns meses antes de Helen completar 7 anos de idade, Anne Sullivan, uma professora de vinte a um anos, foi morar em sua casa para ensiná-la. A chegada de Anne na case do Helen dou-se no dia 3 do março de 1687.

A professora Anne Sullivan havia estudado na Escola Perkins para Cegos (Perkins School for the Blind) pois, quando criança tinha sido cega, mas recuperou a visão através de nove operações. Sua indicação para ensinar Helen foi feita por Alexander Graham Bell, que havia sido procurado pelos pais de Helen. Desde essa época, professora e aluna, tornaram-se inseparáveis até a morte do Anne Sullivan em 1935.

Até a chegada da professora, Helen Keller ainda não falava e não compreendia o significado das coisas.

Anne Sullivan assumiu a tarefa de ensinar Helen e para isso necessitou de muita coragem a persistência. As alunas cegas da Escola Perkins fizeram-lhe uma boneca pare levar A Helen. o vestido dessa boneca to feito por Laura Bridgman, primeira cega-surda educada na Perkins. Anne Sullivan iniciou seu trabalho com Helen utilizando a boneca e tentando relacionar o objeto à palavra atreves da soletração da palavra “BONECA” pelo alfabeto manual. Helen logo aprendeu a repetir as letras correta­mente, mas não sabia que as palavras significavam coisas. Aprendeu através desse método, um tanto incompreensível para ela, a soletrar, com o uso das mãos, varias palavras.

No dia 5 do abril de 1887 Helen e sua professora estavam no quintal da casa. perto de um poço, bombeando água. A professora Sullivan colocou a mão de Helen na água fria o sobre a outra mão soletrou a palavra “água” primeiro vagarosamente e depois rapidamente. De repente, os sinais atingiram a consciência de Helen agora com um significado. Ela aprendeu que “água” significava algo frio e fresco que escorria entre suas mãos. A seguir, tocou a terra e pediu o nome daquilo e, a anoitecer já havia relacionado trinta palavras a seus significados.

Este foi o começo da educação de Helen Keller. Numa sucessão rápida ela aprendeu os alfabetos braille e manual, facilitando assim, sua aprendizagem da escrita e leitura. Em 1890 ela surpreendeu a “Professora” (como chamava à Anne Sullivan) pedindo para aprender a falar. Helen Keller aprendeu a falar aos dez anos. “Eu tinha dez anos quando Annie *Annie é o tratamento familiar de Anne* me levou a primeira lição de linguagem falada em casa de Miss Sarah Fuller (Diretoria da Escola de Surdos Horace Mann). Os poucos sons que eu então produzia, eram ruídos inexpressivos, quase sempre roucos, pelo esforço que empregava para obtê-los. Pondo minha mão em seu rosto, para que eu sentisse a vibração de sua voz, Miss Fuller ia repetindo vagarosamente e muito claro, o som *ahm*, enquanto Miss Sullivan soletrava a palavra *ahm* na minha mão. Eu ia imitando come podia, conseguindo ao fim de algum tempo, articular o som a contento da mestra. Ao final de minha décima primeira lição, fiz uma surpresa para Annie, puxei-a pelo braço, coloquei a posição da língua e disse claramente: “EU NÃO SOU MAIS MUDA”.

Sob a orientação de Anne Sullivan, matriculou-se no Instituto Horace Mann para Surdos de Boston e depois na Escola Wright-Humason Oral de Nova Yorque onde, durante dois anos, recebeu lições de linguagem falada e de leitura pelos lábios.

Helen Keller além de aprender a ler, escrever e falar demonstrou, também, excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular.

Quando pequena, Helen Keller costumava dizer: “Algum dia cursarei uma faculdade” e de fato cursou. E 1898 entrou na Escola Cambridge para Moças; em 1900, para a Universidade Radcliffe onde, em 1904, recebeu seu diploma de bacharel em filosofia. Durante seu período de estudante a professora Anne Sullivan foi sua orientadora constante transmitindo todas as aulas para Helen, através do alfabeto manual, encorajando-a e estimulando-a. todos os livros de consulta que não existiam em braille eram laboriosamente soletrados nas mãos de Helen. Além das aulas da Universidade, Anne soletrava aulas de francês, latim e alemão.

Escreveu inúmeros artigos para revistas e alem da “História de Minha Vida”, escreveu vários livros.

Seus livros foram transcritos em várias línguas. Em 1954, “A História de Minha Vida”, após cinqüenta anos de sua primeira publicação como livro, foi traduzido em cinqüenta línguas.

Helen Keller recebeu numerosos prêmios de grande distinção. Em junho de 1952 foi feita Cavaleiro da Legião de Honra da França.

Helen Keller faleceu em 19 de junho de 1968, em “Arcan Ridge”, sigumas semanas antes de completar 88 anos. Suas cinzas foram depositadas no lado das de Anne Sullivan Macy e Polly Thomson na Capela de São José, na Catedral de Washington. A cerimônia compareceram sua família e amigos, autoridades do governo, pessoas proeminentes de todos os setores e delegações da maioria das organizações para cegos e surdos.

No seu ultimo adeus, o Senador Lister Hill, do Alabama, expressou ss sentimentos de todo o mundo quando disse a respeito de Helen Keller:

-- “Ela viverá; ela foi um dos poucos nomes, imortais, que não nasceu para morrer. Seu espírito perdurara enquanto o homem puder ler e história puderem ser contadas sobre a mulher que mostrou ao mundo que não existem limitações para a coragem e a fé”.

Helen Keller foi por si mesma uma grande obra de educação, pois dedicou sua vida ao trabalho para o bem estar das pessoas cegas e surdo-cegas, influenciando na criação de legislação e serviços especializados.

Fontes de pesquisa internet

Helen Keller, um modelo de coragem e superação de limites para todos nós.

Vera Abranches